segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Introdução ao TCC EM FILOSOFIA."a afirmação da vida em F.Nietszche"

Primeiramente é pertinente relatar que este texto é uma introdução integral realizada num trabalho de conclusão de curso e que expressa o pensamento nietzscheano e não uma ideia subjetiva.
O pensamento de Friedrich Nietzsche é uma reação tardia contra o idealismo de Hegel e o positivismo de Schopenhauer. Contra o idealismo do primeiro, coloca a natureza particular do homem não na racionalidade, mas no voluntarismo, entendendo como vontade. Se opondo ao pessimismo do segundo, argumenta que todo o aniquilamento da natureza humana deve ser desprezado haja vista que isso é uma negação a vida.
Entretanto, a afirmação de si mesmo deve se dar em qualquer situação, momento ou obstáculo. A plena total realização de todos os valores do qual a natureza humana é capaz é imprescindível para ele.
Estes valores não podem se desenvolvidos enquanto o homem estiver acreditando na existência de Deus e subjugado a vontade divina. Neste trabalho e, sobretudo contra o cristianismo em particular. O ateísmo é pregado como principio a força e a afirmação da vida.
Sendo assim, este trabalho foi dividido em duas partes sendo a primeira tratando dos negadores da vida: A religião cristã, o homem-camelo e a moral dos nobres e dos escravos. A segunda parte fala sobre aqueles que afirmam a vida: Zaratrusta e o homem criança.
Dessa forma a intenção de fazer uma pesquisa sobre Nietzsche se torna realizável sabendo que não foi nada fácil. Assim me orientei pela seguinte questão: como o homem pode viver de forma a afirmar a vida? Isso por que o que mais vemos nos dias atuais são pessoas reprimidas e as mais neuróticas a nossa volta.
Portanto, nesta pesquisa, a proposta de Nietzsche é exposta: para se afirmar a vida é necessária amá-la; para amá-la é necessário libertar-se do cárcere da religião e, sobretudo do cristianismo. Assim o ser humano poderá viver de maneira intensa, livre, sem complexo de culpa e, sobretudo sem ter que prestar contas a ninguém, muito menos a Deus. Contas serão se prestadas, somente a si, pois o homem, para Nietzsche, deve ser o seu próprio destino dentro da realidade terrena e nunca metafísica.

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