segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Crítica à Ciência e a teologia em F.Nietszche

Falar de Nietzche é sempre interessante e também polêmico. Nele podemos abordar vários temas como: política, educação, ciência, moral, religião, entre outros. Não obstante, é válido lembrar que suas considerações são pertinentes, oportunas e contundentes, sendo assim, obrigatória uma analise considerativa.É de extrema importância ressaltar a priori o conceito filosófico de crítica.

Crítica não é falar mal "disso,daquilo ou daquele";é antes de tudo um estudo criterioso e imparcial dos objetos a serem estudados,neste caso mais específicamente a ciência e a teologia.Assim sendo,observo o método utilizado pela ciência e pela teologia,ao final aponto possíveis erros,acertos,elogios,enfim,me fundamento para poder comentar.Qualquer coisa que não seja assim pode ser denominado de pré-conceito,delinquência verbal,desonestidade intelectual,entre outros.Entretanto,essa explicação se faz necessário para uma maior compreensão a seguir.

Quando se trata de moral, algo que influência todo ocidente é interessante o despertar que ele faz de uma nova moralidade,ou seja,para ele é uma emancipação da razão diante da moral. Isso, pois, a moralidade não é outra coisa senão a obediência aos costumes; e assim, ele quer romper com essa maneira tradicional de pensar, agir, de avaliar, como também na forma de fazer ciência.

Para Nietzche não há instinto do conhecimento e da realidade, mas somente um instinto da crença na verdade; o conhecimento puro é destituído do instinto”.

Sendo assim, encontro uma crítica nietzcheneana sobre a ciência. Da mesma forma como um religioso metafísico tem a fé como instrumento e fundamento da verdade, sobretudo naquilo que ele têm como ultra-terreno, o cientista utiliza-se do mesmo instrumento,isto é,a fé, a crença na experiência, no empirismo – no método indutivo, para obter a verdade.

Desse modo, Nietzche pensa ser a ciência uma metafísica também, ainda que de modo disfarçado. Para Nietzche, que também faz uso, dentre outros, do ceticismo, esta metafísica-ciência,objeto de crítica, mas não por apenas criticar. Ele limita-se em relação à filosofia. Enquanto os testes conduzem a uma verdade e se breca; a filosofia se perdura em inquirições e questionamentos, de modo que permite o avanço e o aperfeiçoamento.O mesmo acontece em relação a teologia que faz uso instrumental da fé na revelação bíblica para alcançar a verdade.Digo isso pois na maioria das vezes ao atingir a resposta desejada o teólogo se breca semelhantemente ao cientista.

Portanto, a ciência disfarça-se como metafísica e o limite desta em relação à filosofia são a base e as críticas que Nietzche faz. Observando com mais cautela chegaremos a uma concordância em relação ao problema proposto.Podemos observar que aos olhos do senso comum ciência e fé não se relacionam,todavia,numa perspectiva filosófica e nietszcheana vemos que ambas se conduzem semelhantemente através do instinto da crença na verdade.Assim,podemos nos atrever a dizer que a filosofia supera tanto a ciência como a teologia?Se ambas se limitam num determinado patamar e a filosofia reflete inquiridoramente na busca de um avanço e de um aperfeiçoamentoainda maior,qual a resposta para tal questão?è válido lembrar que a filosofia é a mãe das ciências,dela todas se derivaram.Contudo a resposta é democraticamente sua,caríssimo leitor.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

CURIOSIDADES JUDAICAS

Certas orações fazem parte da tradição judaica.Isso permeia os judeus de geração em geração.Chanucá faz parte deste contexto.Nos dias de Chanucá, inclusive no Shabat, o Halel completo é recitado durante Shacharit – a reza da manhã – logo após a oração da Amidá.
Também recita-se um trecho especial de Chanucá, chamado de Al Hanisim, que é inserido na Amidá de Shacharit, Michná (reza da tarde) e Arvit (reza da noite), na reza de Musaf (recitada no Shabat, após a leitura da Torá) e no Bircat Hamazon (a prece recitada após uma refeição que inclua pão).
Tachanun (confissão de pecados) não é recitado durante os oito dois de Chanucá.Para inteirar-se um pouco mais recomendo que leia o artigo sobre as mais importantes festas judaicas,neste mesmo blog.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A oração "Kedushá".

A oração intitulada Kedushá (em hebraico, santificação) é cantada pelo chazan quando este repete a oração de Amida. Formada pelos pronunciamentos angelicais registrados pelos profetas Isaías e Ezequiel, somente pode ser recitada quando há um minian. Os sábios costumavam dizer que “rios de alegria” fluem do Trono Divino da Glória quando os anjos e o povo de Israel cantam seus versos. A Kedushá deve ser recitada de pé, mantendo-se os pés juntos. Isto simbolizaria os anjos, que, segundo a visão do profeta Ezequiel, têm "pés retos". E quando é proferida a proclamação, "Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos. Toda a terra esta plena de Sua Glória" é costume fazer-se movimentos seguidos de elevação das pontas dos pés para simular o vôo dos anjos.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Algumas Importantes Festividades e Costumes Judaicos.

Sabath:o sétimo dia da semana judaica(do pôr do sol da sexta-feira ao pôr do sol do sábado).É encerrado como santificando a semana,e a observância especial desse dia é parte essencial da adoração.Os judeus vão à sinagoga para leituras da Tora e orações.Ex.20:8-11.

Iom Kipur:dia da expiação,festividade solene caracterizada por jejum e auto exame.Culmina os dez dias de penitência que começam com Rosh Hashanah,o Ano Novo Judaico,que cai em setembro,segundo o calendário judaico secular.Lv.16:29-31;Lv.23:26-32.

Sucot:Festividade das Tendas,ou dos Tabernáculos,ou recolhimento.
Comemora a colheita e o fim da maior parte do ano agrícola.Realizada em outubro(foto acima).Lv.23:34-43;Nm.29:12-38.

Hanucah:festividade de Dedicação.Festividade popular realizada em dezembro,que comemora a restauração,pelos macabeus,da independência judaica da dominação siro-grega e a rededicação do templo em Jerusalém,em dezembro de 165AEC.Em geral destaca-se por se acender velas durante oito dias.

Purim:festividades das sortes.Celebrada em fins de fevereiro ou princípios de março,em comemoração da libertação dos judeus na Pérsia,no 5° séc AEC,de Hamã e sua trama genociada.Éster 9:20-28.

Pesach:festividades da Páscoa.Indtituída para comemorar a libertação de Israel do cativeiro egípcio(1513AEC).É a maior e mais antiga das festividades judaicas.Realizada em 14 de nisã(calendário judaico),em geral caim no fim de março ou começo de abril.Todas as famílias judaicas se reúnem para participar da refeição de Páscoa,oi Seder.Nos sete dias seguintes,não é permitido comer fermento.Esse período é chamado de festividades dos Pães Não-fermentados(Matzot).Ex12:14-20;Ex24:27.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O primeiro país árabe a assinar um acordo de paz com o Estado de Israel e as consequências de um povo sem rumo.

Diversas vezes assistimos,ouvimos comentários sobre acordo de paz entre Israel e países árabes.É bem verdade que isso muitas vezes fica engessado no campo do discurso e na prática sempre alguém descumpre o acordo.Mas isso teve um início e já faz algum tempo.
No ano de 1977, o Presidente do Egito, Anwar el-Sadat, viajou para Jerusalém e discursou no parlamento israelense – o Knesset. Sadat propôs que Israel e o Egito negociassem um acordo de paz. Junto com o primeiro-ministro de Israel, Menachem Begin, Sadat assinou o primeiro acordo de paz entre um país árabe e o Estado de Israel.
Esta história é real,assim como os descumprimentos dos acordos também.Um problema nisso tudo é que ao se quebrar o acordo firmado independente com qual país for gera-se um sentimento ainda maior de ódio fazendo com que novas guerras aconteçam.Guerra nunca é boa,sobretudo para a população.Pessoas comuns sofrem por causa dos anseios ou do orgulho de suas autoridades que em grande escala não sabem fazer uso de seu status quo.
Todavia,se observarmos a história a maior parte das nações que sofreram com guerras se levantaram e se fizeram melhores.A dor nos torna mais profundos,mais fortes e mais experientes em direção de uma causa.Em nosso país as coisas são diferentes:mata-se por nada;já na fronteira entre Israel e Palestina por exemplo,mata-se por uma causa.Morrer é difícil mas pior é morrer por nada.Isso é fruto de um país que caminhou sem direção,sem projetos consistentes e sem qualificação,gerando sociedades disformes,sem identidade e perdida.
Sendo assim,distante de fazer apologia a guerra,a morte,ao suicídio ou ao pessimismo vital digo que tenho vontade morar nessa fronteira.Sim,não é loucura é que lá eu morreria por uma causa pois aqui...