segunda-feira, 11 de novembro de 2013

EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS


O trabalho pelo advento do respeito aos direitos humanos e da paz se concretiza numa ação educativa permanente e prática sobre os próprios gestores do processo pedagógico.

            Educar para os direitos humanos quer dizer educar para saber que existem também “os outros”, tão legítimos quanto nós, seres sociais como nós, a quem devemos respeitar, despojando-nos de nossos preconceitos e projeções de nossos próprios fantasmas etc.

            Educar para os direitos humanos quer dizer aceitar a pluralidade cultural e, ao mesmo tempo, educar na identidade, na semelhança fundamental que nos transforma a todos os irmãos. Quer dizer convencer-se de que o ser humano necessita da interação humana para desabrochar. Implica convencer-se de que tal educação não pode ser ministrada setorialmente ou a alguns grupos. A educação autêntica deverá ser integral em sua visão e global em seu método.

            Educar para os direitos humanos é assumir o primeiro direito fundamental, sem o qual os outros não tem sentido, é o de ser pessoa. A educação levará a pessoa a ser, superando as concepções de comportamento ligadas ao ter e poder, e estabelecendo condutas que garantam aqueles direitos e deveres em virtude dos quais todo ser humano possa crescer e4m humanidade, ser mais, inclusive sem Ter mais.

            Todo ser humano se converte em educador que promove os direitos humanos quando tem clareza crítica e equilibrado tato ao questionar costumes e comportamentos pessoais e coletivos baseados na autodefesa frente aos demais, substituindo-os com a atitude de respeito, responsabilidade e colaboração. Se conseguirmos promover essas coisas estamos construindo este modelo educacional, que convenhamos é digno de concordância e busca constante.

Uma crítica ao pensamento de Denise Fonseca dos Santos Curia


Sabendo que a leitura é ingrediente imprescindível na formação de um sujeito crítico, é chegada a hora de mudanças nas práticas literárias escolares. As crianças, muitas vezes, não trazem esta cultura de suas casas, então a tarefa de formação do leitor é compromisso da escola, do professor. Mas o professor, não pode ser qualquer professor. Ele precisa ser um leitor apaixonado, essas são as palavras (sinteticamente) da professora Denise Fonseca dos Santos Curia.

Sinceramente, discordo de seu pensamento, sobretudo quando ela atribui toda a responsabilidade da formação de um indivíduo leitor para o professor. Ao discordar não anelo abster-me da função, todavia, acredito que a família tem parte nesse processo e se ambos atuarem juntos as coisas se torna menos complicadas.

Vale ressaltar também que a religião poderia participar desse processo, contudo, não transferindo totalmente. Subjetivamente, portanto, ainda que as religiões nas suas sedes freqüentadas por cada família viessem a ajudar a responsabilidade maior seria dos pais e responsáveis e da escola com professores apaixonados pela leitura.

EDUCAR OU CUIDAR(Educação Infantil)


     Acredito em ambas as possibilidades. Educar e cuidar na Instituição de educação infantil significa respeitar e garantir os direitos de todas as crianças ao bem-estar, à expressão, ao movimento, à segurança, à brincadeira, ao contato com a natureza e com o conhecimento científico, independentemente de gênero, etnia ou religião.
     O educar e o cuidar na Educação Infantil ocorrem simultaneamente à organização de atividades que garantam o direito de brincar das crianças [...], pois este constitui um espaço sócio-moral fértil na construção dos saberes, considerando-se, também, o direito da mesma aos minutos presentes, a ser o que ela é, um ser brincante.